Projeto África- Materiais de pesquisa
Artistas
Heitor dos Prazeres (1898-1966)Nasceu no Rio de Janeiro, em 1898, e faleceu na mesma cidade em 1966. Cresceu na cercanias da zona do Mangue e da Praça 11. Aos 7 anos de idade trabalhava na rua. Frequentou as primeiras rodas de samba na casa da Tia Ciata. Está entre os fundadores da escola de samba Mangueira; e também 'Vai Como Pode', hoje Portela, nos anos 20.
Expoente do cavaquinho, criou um método revolucionário para o instrumento. Compositor, instrumentista e letrista, em parceria com Noel Rosa compôs a música carnavalesca Pierrô Apaixonado. Notabilizou-se como compositor de música popular. Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo em 1951. Fez diversas individuais no Brasil e mostras nacionais e internacionais. Um se seus quadros foi adquirido pela rainha da Inglaterra.
O desenhista, pintor e escultor olindense José Corbiniano Lins nasceu no dia 2 de março de 1924.
Desde os oito anos, brincava de copiar desenhos, quadros, gravuras. O gosto pelo desenho artístico veio com os estudos na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco (depois, Escola Técnica; Centro de Formação Tecnológica de Pernambuco (Cefet) e, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco).
Formado em Odontologia, exerceu por alguns anos a profissão, da qual foi-se afastando gradativamente por volta de 1948 para se consagrar cada vez mais à pintura. Nesse mesmo ano ingressou no Curso de Jornalismo da Universidade da Bahia, que concluiu em 1953.
Artista dotado de grande originalidade, já então praticava uma pintura não-figurativa de base geométrica, num tempo e numa cidade em que o abstracionismo não era bem aceito.
No Salão Nacional de Arte Moderna ganhou o prêmio de viagem ao estrangeiro em 1962. Com esse prêmio embarcou em 1963 para a Europa, fixando-se em Roma após visitar vários países.
Na capital italiana permaneceria três anos, realizando em 1965 uma individual na Casa do Brasil, além de participar de algumas coletivas.
No mesmo ano do regresso participou com sala especial da I Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador.
Expoente do cavaquinho, criou um método revolucionário para o instrumento. Compositor, instrumentista e letrista, em parceria com Noel Rosa compôs a música carnavalesca Pierrô Apaixonado. Notabilizou-se como compositor de música popular. Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo em 1951. Fez diversas individuais no Brasil e mostras nacionais e internacionais. Um se seus quadros foi adquirido pela rainha da Inglaterra.
José Corbiniano Lins
O desenhista, pintor e escultor olindense José Corbiniano Lins nasceu no dia 2 de março de 1924.
Desde os oito anos, brincava de copiar desenhos, quadros, gravuras. O gosto pelo desenho artístico veio com os estudos na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco (depois, Escola Técnica; Centro de Formação Tecnológica de Pernambuco (Cefet) e, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco).
Niobe Xandó
Niobe Xandó, Autodidata. Pintora, desenhista, escritora. Morou 1957 e 1958 em Paris e na Espanha. Em 1966, foi escolhida pelos artistas para participar do júri do 15º Salão Paulista de Arte Moderna . Entre 1968 e 1972, viveu na Europa, em 1982 em Nova York. Expôs: Em 1956, São Paulo - Individual, no Clubinho dos Artistas do MAM/SP, na Pinacoteca do Estado, 1º, 5º e 7º(onde ganhou medalha de prata) Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia, no 6º Salão Baiano de Belas Artes, no Museu de Arte Moderna de Paris, 8º, 9º e 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição, e no 14º Prêmio Governador do Estado. Em 1960, Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP, na 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP, no 11º e 13º Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. 7ª, 8º, 9º e 10º Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, Salvador BA , 2º e 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp, 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, na Fundação Bienal e em 2000, Mostra do Redescobrimento. Arte Afro-Brasileira, na Fundação Bienal.Participou ainda de inúmeras exposições fora do Brasil.
Rubem Valentim
Rubem Valentim nasceu em Salvador (BA) no ano de 1922 e faleceu em São Paulo em 1991.
Autodidata, começou a pintar em meados da década de 1940 quando, ao lado de outros então jovens artistas, contribuiu para o movimento de renovação do panorama cultural baiano.Formado em Odontologia, exerceu por alguns anos a profissão, da qual foi-se afastando gradativamente por volta de 1948 para se consagrar cada vez mais à pintura. Nesse mesmo ano ingressou no Curso de Jornalismo da Universidade da Bahia, que concluiu em 1953.
A primeira vez
Em 1949 participou pela primeira vez de uma coletiva - o Salão Baiano de Belas Artes, no qual seria premiado em 1955 -, e em 1954 fez a sua primeira individual, na Galeria Oxumaré de Salvador.Artista dotado de grande originalidade, já então praticava uma pintura não-figurativa de base geométrica, num tempo e numa cidade em que o abstracionismo não era bem aceito.
Do Rio à Europa
Transferindo-se em 1957 para o Rio de Janeiro, Valentim passou a participar ativamente da vida artística dessa cidade e da de São Paulo, expondo em inúmeras coletivas, salões e certames, como a Bienal de São Paulo, o Salão Paulista de Arte Moderna (medalha de ouro em 1962).No Salão Nacional de Arte Moderna ganhou o prêmio de viagem ao estrangeiro em 1962. Com esse prêmio embarcou em 1963 para a Europa, fixando-se em Roma após visitar vários países.
Na capital italiana permaneceria três anos, realizando em 1965 uma individual na Casa do Brasil, além de participar de algumas coletivas.
Em Brasilia, o mestre
Em setembro de 1966, após tomar parte no Festival Mundial de Artes Negras de Dacar (Senegal), retornou ao Brasil e se fixou em Brasília, atendendo a convite para dirigir o Ateliê Livre do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília, função que desempenharia até 1968.No mesmo ano do regresso participou com sala especial da I Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador.
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