quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Projeto África- Materiais de pesquisa

Artistas
Heitor dos Prazeres (1898-1966)Nasceu no Rio de Janeiro, em 1898, e faleceu na mesma cidade em 1966. Cresceu na cercanias da zona do Mangue e da Praça 11. Aos 7 anos de idade trabalhava na rua. Frequentou as primeiras rodas de samba na casa da Tia Ciata. Está entre os fundadores da escola de samba Mangueira; e também 'Vai Como Pode', hoje Portela, nos anos 20.

Expoente do cavaquinho, criou um método revolucionário para o instrumento. Compositor, instrumentista e letrista, em parceria com Noel Rosa compôs a música carnavalesca Pierrô Apaixonado.  Notabilizou-se como compositor de música popular. Em meados dos anos 30 começou a pintar mulatas, malandros, o samba e o mundo da favela. Participou da Bienal de São Paulo em 1951. Fez diversas individuais no Brasil e mostras nacionais e internacionais. Um se seus quadros foi adquirido pela rainha da Inglaterra. 







 José Corbiniano Lins

O desenhista, pintor e escultor olindense José Corbiniano Lins nasceu no dia 2 de março de 1924.

Desde os oito anos, brincava de copiar desenhos, quadros, gravuras. O gosto pelo desenho artístico veio com os estudos na Escola de Aprendizes Artífices de Pernambuco (depois, Escola Técnica; Centro de Formação Tecnológica de Pernambuco (Cefet) e, hoje, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco).





Niobe Xandó

Niobe Xandó, Autodidata. Pintora, desenhista, escritora. Morou 1957 e 1958 em Paris e na Espanha. Em 1966, foi escolhida pelos artistas para participar do júri do 15º Salão Paulista de Arte Moderna . Entre 1968 e 1972, viveu na Europa, em 1982 em Nova York. Expôs: Em 1956, São Paulo - Individual, no Clubinho dos Artistas do MAM/SP, na Pinacoteca do Estado, 1º, 5º e 7º(onde ganhou medalha de prata) Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia, no 6º Salão Baiano de Belas Artes, no Museu de Arte Moderna de Paris, 8º, 9º e 11º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia - prêmio aquisição, e no 14º Prêmio Governador do Estado. Em 1960, Contribuição da Mulher às Artes Plásticas no País, no MAM/SP, na 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no MAM/SP, no 11º e 13º Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. 7ª, 8º, 9º e 10º Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, Salvador BA , 2º e 4º Salão Paulista de Arte Contemporânea, no Masp, 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo, na Fundação Bienal e em 2000, Mostra do Redescobrimento. Arte Afro-Brasileira, na Fundação Bienal.Participou ainda de inúmeras exposições fora do Brasil.  










Rubem Valentim
Rubem Valentim nasceu em Salvador (BA) no ano de 1922 e faleceu em São Paulo em 1991.
     Autodidata, começou a pintar em meados da década de 1940 quando, ao lado de outros então jovens artistas, contribuiu para o movimento de renovação do panorama cultural baiano.
     Formado em Odontologia, exerceu por alguns anos a profissão, da qual foi-se afastando gradativamente por volta de 1948 para se consagrar cada vez mais à pintura. Nesse mesmo ano ingressou no Curso de Jornalismo da Universidade da Bahia, que concluiu em 1953.
A primeira vez
     Em 1949 participou pela primeira vez de uma coletiva - o Salão Baiano de Belas Artes, no qual seria premiado em 1955 -, e em 1954 fez a sua primeira individual, na Galeria Oxumaré de Salvador.
     Artista dotado de grande originalidade, já então praticava uma pintura não-figurativa de base geométrica, num tempo e numa cidade em que o abstracionismo não era bem aceito.
Do Rio à Europa
     Transferindo-se em 1957 para o Rio de Janeiro, Valentim passou a participar ativamente da vida artística dessa cidade e da de São Paulo, expondo em inúmeras coletivas, salões e certames, como a Bienal de São Paulo, o Salão Paulista de Arte Moderna (medalha de ouro em 1962).
     No Salão Nacional de Arte Moderna ganhou o prêmio de viagem ao estrangeiro em 1962. Com esse prêmio embarcou em 1963 para a Europa, fixando-se em Roma após visitar vários países.
     Na capital italiana permaneceria três anos, realizando em 1965 uma individual na Casa do Brasil, além de participar de algumas coletivas.

Em Brasilia, o mestre
     Em setembro de 1966, após tomar parte no Festival Mundial de Artes Negras de Dacar (Senegal), retornou ao Brasil e se fixou em Brasília, atendendo a convite para dirigir o Ateliê Livre do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília, função que desempenharia até 1968.
     No mesmo ano do regresso participou com sala especial da I Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador.





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